Os povos indígenas do Oiapoque possuem
um lugar especial para a preservação de sua história e sabedoria.
É o Museu Kuahí, que integrará os múltiplos
saberes das populações indígenas, promoverá o respeito à sua identidade
cultural e oferecerá atividades que mantenham o intercâmbio entre as aldeias,
instituições acadêmicas, museus nacionais e internacionais e organizações
sócio-ambientais.
O Museu Kuahì é mais um espaço que irá
contribuir para a fabricação, exposição e comercialização das peças artesanais
indígenas. Mais uma conquista de nossos irmãos índios na luta pela manutenção
de seus costumes.
As etnias Karipuna, Palikur, Galibi
Marworno e Galibi Kalinã são representadas no museu, cujo objetivo é integrar
as atividades culturais e manter viva a tradição desses povos. O município de
Oiapoque, acerca de 600 quilômetros da Capital, possui seis mil indígenas, em
34 aldeias, vivendo em uma área de 520 mil hectares nas terras indígenas Uaça,
Galibi e Juminã. Representando cerca de 40% da população o município.
O Museu Kuahí conta com duas salas de
exposições, auditório, sala de pesquisa bibliografia e audiovisual, sala de
atividades pedagógicas e loja de artigos indígenas. Segundo o gerente do museu,
o Galibi Marworno, Sergio dos Santos, os 19 funcionários do museu são índios e
vão atuar na administração, monitoramento das visitas e serviços gerais.
Ao entrar no museu Kuahí o visitante se depara com mastros e bancos do Turé (dança típica). E nos outros ambientes pode ver o processo de construção de cuias e canoas, jóias em miçanga e penas, potes de barro e muitas outras peças da cultura indígena do Oiapoque.
Ao entrar no museu Kuahí o visitante se depara com mastros e bancos do Turé (dança típica). E nos outros ambientes pode ver o processo de construção de cuias e canoas, jóias em miçanga e penas, potes de barro e muitas outras peças da cultura indígena do Oiapoque.